O mercado da indústria têxtil tem influência direta no comportamento de consumo de toda a sociedade, seja como tendências de moda ou no impacto ambiental.
Não há dúvidas de que a sustentabilidade no setor da indústria têxtil é uma questão de máxima importância. É preciso compreender que algumas circunstâncias como condições precárias de trabalho, salários baixos e o descarte de corantes prejudicam a natureza e, consequentemente, os seres humanos.
A conscientização a respeito da utilização de práticas sustentáveis em todas as etapas do processo produtivo têxtil é uma inovação que cabe às empresas que desejam se engajar e nutrir o sucesso com um público que vem se mostrando cada dia mais exigente. Pensando nisso, na leitura a seguir vamos apresentar brevemente sete tipos de tecidos sustentáveis que estão ganhando muito destaque na indústria. Conheça agora mesmo!O cânhamo é um tipo de fibra muito promissora para o mercado. Extraído a partir plantas e ervas que podem ser cultivadas próximas aos rios, ele apresenta benefícios que poucos materiais são capazes de oferecer, tais como a ausência da necessidade de utilização de produtos químicos e inseticidas no cultivo. Além disso, o cânhamo é uma erva que cresce facilmente em diversos tipos de solo, não esgota os nutrientes da terra e quando comparado com a produção do algodão, ele ainda reduz o consumo de água em 90%.
O algodão orgânico por sua vez tem um processo produtivo que não utiliza agrotóxicos e pesticidas, visto que é baseado na agricultura orgânica. Isso faz com que a produção deste tecido seja menos agressiva ao solo e ao ser humano.
Produzido a partir do caule da cana de linho, esse tecido é um produto que apresenta altíssima qualidade. Além de ser isolante térmico, ele não forma bolinhas e ainda é capaz de resistir à ação bacteriana. Tudo isso sendo obtido através de processos produtivos sustentáveis.
Esses dois tecidos são produzidos com fibras extraídas da polpa da madeira. Ainda que sejam empregados (e reutilizados!) alguns produtos químicos nos processos de fabricação, o liocel e o modal ainda são livres de solventes prejudiciais a natureza. Neste caso, o único requisito é que a madeira seja obtida de uma fonte sustentável, como os que são fabricados na América do Norte e Europa, geralmente.
A seda da paz é um outro tecido extraído de fontes sustentáveis. Esse material é obtido do casulo do bicho-de-seda, depois que o mesmo já foi abandonado e descartado do processo de transformação do bicho. É importante ressaltar que nenhum animal é afetado ou prejudicado, afinal, eles só serão adequados para a fabricação do tecido quando estiverem vazios.
Desenvolvida por duas empresárias da Itália, a seda de laranja vegana é produzida com material reaproveitado da indústria de suco de laranja. A celulose do bagaço proporciona um produto leve e suave, podendo ser classificado em duas versões: opaco ou brilhante.
Uma alternativa sustentável paralela ao couro de animal, o couro de maçã é um produto fabricado a partir da junção de fibras de celulose extraídas da casca da fruta e uma pequena porcentagem de resina química. Esse tecido ajuda a reduzir o desperdício e a produção de lixo, visto que sua fabricação beneficia-se do que é descartado da indústria alimentícia (que aproveita somente a polpa).
As evoluções tecnológicas tornam-se cada dia mais recorrentes, assim como o comportamento de consumo e exigências do mercado. Tudo isso nos possibilita e impulsiona a encontrar soluções alternativas e sustentáveis para questões corriqueiras do dia a dia. Tudo que é preciso é a aquisição de conhecimento e vontade de fazer a diferença no mercado e no mundo.
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